Nem sei dizer o que sinto...
Que dizer-te hoje? Se queres que seja sincero contigo, não encontro palavras suficientes para te dizer como me sinto e a felicidade que foi hoje de ver a nossa, sim, a nossa família toda junta.
Ver o à-vontade das minhas duas vidas no teu ambiente e com as tuas vidas, foi absolutamente indescritível. Estou tão feliz que só me apetece dizer tudo isto que se segue:
Contigo, reencontrei o sonho que havia perdido, que tinha escondido. Estava um pouco desbotado, sem cores mas ainda inteiro e pronto para ser sonhado. Hoje, contigo, voltou a ter o encanto dos sonhos prometidos que a vida presenteia sem regatear.
Quando apareceste na minha vida, quase não acreditei no que estava a ver: ganhei o maior sonho que alguém pode desejar, que é amar e ser amado.
O meu sonho era recheado de carências e carícias, que eu sentia medo de nunca mais ter desde que perdi alguém muito especial.
Mas os sonhos da nossa vida são parecidos com rios no seu trajecto, ou seja, quando pensamos que esse rio morreu, é pura ilusão, apenas virou mar.
Contigo, voltei a ter esperança na vida, a minha pele anseia por tocar na tua, os meus lábios ficam tristes por não beijarem os teus.
Hoje, contigo, a minha chama do amor está renascida, levando-me, na imaginação, até ao meu local de meditação (o mar). E eu, como poeta que gosto de ser, grito bem alto (como gritou o Padre António Vieira no seu sermão aos peixes): o meu sonho é grande e é feito apenas de… TI! E com a NOSSA família!